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Marcelo Castro defende um "œmeio termo" em PEC do Orçamento de Guerra

"Que não seja os R$ 80 bilhões aprovados pela Câmara, mas também, em hipótese nenhuma, ser os R$ 22 bilhões propostos pelo Poder Executivo"

21/04/2020 09:09

Apesar do impasse para aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria o chamado "orçamento de guerra", o senador Marcelo Castro (MDB) acredita que o Senado e a Câmara Federal irão alcançar um entendimento quanto a destinação de recursos da União para o combate ao novo coronavírus (Covid-19). 

"Esperamos encontrar um meio termo que seja benéfico a todos”, disse o piauiense sobre a matéria que estabelece critérios para a recomposição das perdas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos estados e municípios, respectivamente, durante a pandemia. 

Senador Marcelo Castro (Foto: Jailson Soares/O Dia)

Além de discordar do valor estipulado pelos deputados, Castro considera “absolutamente irrisório” a proposta do Governo Federal. "Que não seja os R$ 80 bilhões aprovados pela Câmara, mas também, em hipótese nenhuma, ser os R$ 22 bilhões propostos pelo Poder Executivo”, defendeu.

Mesmo aprovada nas duas casas legislativas, a matéria terá que ser apreciada novamente pelos deputados federais, por conta das alterações feitas pelos senadores. Segundo o emedebista, um acordo entre os chefes dos poderes e líderes partidários deve agilizar a deliberação sobre a PEC.

“Vamos chegar a um meio termo favorável a todos, sem nos esquecer de precisamos sempre ter o olhar mais atento para os estados mais pobres, de economia deprimida, e para os municípios com maior dificuldade”, concluiu Marcelo Castro. 

Por: Breno Cavalcante
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